ADN
Criativo, autêntico, solidário, resiliente, cultural, histórico, jovem, inovador, aberto, futuro.
As minhas prioridades são claras: saúde, habitação, juventude, mobilidade e economia local. Quero garantir que quem vive nas Caldas tem acesso a cuidados de saúde dignos, que os jovens tenham condições para estudar, trabalhar e viver cá, que exista habitação acessível para famílias e para quem cá quer ficar, que a mobilidade seja pensada para todos e que a economia local seja fortalecida, valorizando o comércio, o turismo e a cultura. Só assim projetamos as Caldas da Rainha para os próximos 20 anos
Não quero perder as pessoas das Caldas. Nem os jovens que pensam em partir, nem os mais velhos que já se sentem esquecidos, nem as famílias que lutam todos os dias para cá viver com dignidade. A minha maior preocupação é não perder a confiança e a esperança de quem acredita que este concelho pode ser muito mais.
O novo hospital do Oeste nas Caldas é essencial, mas até chegar, pode demorar mais 20 anos, porque já se fala disso há 25 anos. Até lá temos de modernizar já o hospital atual. As pessoas precisam de cuidados de saúde dignos hoje, não apenas no futuro.
Não suporto a sensação de abandono. Ver o hospital a degradar-se, jovens sem oportunidades, famílias sem casa acessível e tanta promessa adiada. As Caldas da Rainha merecem mais do que desculpas: merecem soluções reais.
Um dia perfeito começa cedo, no mercado da fruta, a sentir o pulsar das Caldas. Depois, uma ida ao parque D. Carlos I, Museu Malha, Centro de Artes e Museu da Cerâmica, onde se respira história e tranquilidade. Ao almoço, peixe fresco na Foz do Arelho com vista para a lagoa. À tarde, passar pela Duna de Salir do Porto e mergulhar no interior: visitar Santa Catarina e a sua cutelaria, passear pelos pomares Carvalhal Benfeito, AdosFrancos e vinhas de Salir de Matos e Vidais, passar pela barragem de Alvorninha, ouvir o silêncio do Landal ao saborear uma codorniz seguida de pão de ló. O dia só pode terminar com um pôr do sol, à beira mar ou no alto do moinho de madeira nas Boisias, em Alvorninha. Tudo isto sem sair das fronteiras do concelho.
Pouca gente sabe que, agora, para além da política, da fotografia e da cerâmica, gosto de observar o silêncio. Seja no campo ou no mar. É desse silêncio que tiro muita da força e da criatividade que aplico depois no que faço.