CDU
Um concelho com potencialidades inexploradas por uma gestão sem soluções.
1. Habitação: Combater a crise habitacional, mobilizando solos para programas públicos e a custos acessíveis, estabelecer parcerias município-operadores privados, estabelecer acordos de colaboração com cooperativas de habitação que possam vir a ser constituídas, travar a especulação e garantir o direito a uma habitação digna. 2. Ambiente e Território: Requalificação da área urbana de Leiria e do centro histórico, ordenamento e requalificação da Maceira, criação de novas Áreas de Reabilitação Urbana em todo o concelho, conclusão da rede de esgotos e despoluição da Bacia do Lis, criação de parques urbanos. Ordenar o território com planeamento participado pelas populações, rever o Plano Diretor Municipal, lançar os planos de urbanização da cidade de Leiria (abrange freguesias de Leiria, Marrazes, Parceiros e Pousos), da Maceira e de Monte Redondo, o plano de pormenor da Ponte da Pedra e da Carreira d’Água/Sobreiro na Barosa (em articulação com as operações de planeamento da área da futura estação do caminho-de-ferro). 3. Serviços Públicos: Reforçar a educação pública com mais vagas em creches, renovação de jardins de infância e escolas do 1.º ciclo e melhoria da alimentação escolar, abrir um espaço do cidadão com múltiplos serviços na freguesia de Marrazes, lutar pela defesa do SNS e a melhoria dos cuidados de saúde. 4. Mobilidade: Melhorar o sistema de transporte público coletivo de passageiros, criar estacionamento nas áreas residenciais, criar uma rede integrada de vias para mobilidade suave na área urbana, criar ligações pedonais e cicláveis diretas entre Parceiros e o Campus 2 do Politécnico, Santa Clara (Parceiros) e o centro da cidade e Marrazes e o Bairro das Almuinhas (reposição do antigo caminho), lutar pelo fim das portagens na A8 entre os nós Marinha Grande/Maceira e Pousos e na A19.
Para aqueles que nas últimas décadas são responsáveis pela ocupação caótica do território por não efetuarem a requalificação da maior parte da área urbana de Leiria, para os incapazes de assegurar uma solução para a despoluição dos rios Lis e Lena, os que deixaram o concelho ao sabor de interesses imobiliários sem planeamento, os que não cuidam e permitem a degradação do património edificado, os que adiaram a concretização de infraestruturas desportivas e transformaram Leiria num território de mau cheiro e ruído, sem espaços e parques públicos, com défice de equipamentos públicos infantis e ausência de equipamentos públicos vocacionados para a juventude.
Falta empenhamento e iniciativa, desde há 40 anos, para garantir junto do poder central a eletrificação e renovação da Linha do Oeste, agora assegurando a sua articulação com a Linha de Alta Velocidade. Falta vontade para exigir a construção de uma estação de tratamento dedicado de efluentes suinícolas, primeiro adiada e agora abandonada em nome de negócios particulares, ou da nova solução prometida, pela milésima vez, para o mandato que ora termina. Lançar atoardas ou lemas pomposos nada custa, mas concretizar alguma coisa é mais complexo em Leiria. Não há grande projeto anunciado que não seja construído com atrasos de fazer corar de vergonha.
(1) A incapacidade de estruturar um pensamento para a cidade e o concelho. (2) A transformação do centro da cidade num parque de diversões que afetam o bem-estar das populações e a normalidade do quotidiano. (3) A falta de planeamento participado e transparente em todos os domínios da atividade municipal. (4) O abandono de Monte Real. (5) A poluição sem fim à vista com efluentes humanos e pecuários e o fedor constante dela resultante e do aterro «sanitário». (6) A falta de qualidade dos vários bairros urbanos. (7) O preço da habitação e das lojas. (8) A inexistência de programação cultural municipal em todo o território concelhio (tudo se concentra no centro da cidade, numa área com cerca de 1 km2). (9) Uma Maceira sem unidade e carácter urbano. (10) O abandono e degradação da Mata dos Marrazes. (11) O fenecimento do pequeno comércio. (12) A falta de estratégia para os núcleos urbanos de Monte Real, Cortes e Soutocico, dotados de potencial turístico. (13) O urbanismo cada vez mais caótico e opressor. (14) A insegurança rodoviária.
Levantar cedo, tomar o pequeno almoço em família, ir espraiar a vista à Sra. do Monte e brincar com a minha filha, passear no centro histórico e visitar a exposição “Artistas na Fábrica” no m|i|mo. Almoçar num dos bons restaurantes onde nos sintamos bem e os preços sejam por cabedais compatíveis. À tarde “ir à bola” ou ver jogar o ACS com os amigos. Depois, com a família, pôr do sol (se não houver nuvens ou neblinas) e jantar no Pedrógão.
A minha vida é transparente, não tenho segredos para ninguém, mas tenho sonhos. Sonho com uma Leiria bonita onde seja bom viver, onde as crianças e os jovens tenham atividades e espaços dedicados.